segunda-feira, 23 de setembro de 2013

De palhaço, médico combate o crack

Dessa forma, procurando métodos para ajudar essas pessoas que precisam ser vistas por muitos.


Psiquiatra usa fantasia para se aproximar dos usuários e convencê-los a buscar tratamento

Médico se aproxima dos usuários - Felipe Rau/Estadão
Felipe Rau/Estadão
Médico se aproxima dos usuários
 
BRUNO PAES MANSO - O Estado de S.Paulo
 
O sol começava a sair de trás das nuvens, por volta das 10h de anteontem, quando o psiquiatra Flavio Falcone, de 33 anos, formado pela Universidade de São Paulo (USP), abriu a porta do banheiro da Unidade De Braços Abertos, na Rua Helvetia, no coração da Cracolândia, centro de São Paulo. Com um nariz de bola vermelha e o rosto maquiado, usando uma cartola branca, terno de tecido grosso e uma gravata feita com gaze, ele já havia incorporado o palhaço Fanfarrone.
Pela décima vez nos últimos dois meses, Falcone repetia o ritual das últimas sextas-feiras. Fantasiado, aborda os usuários de crack nas ruas lotadas da Cracolândia para ganhar a confiança deles e convencê-los a iniciar um tratamento que possa livrá-los de uma das drogas mais consumidas no País. Um em cada três (35%) consumidores de drogas ilícitas nas capitais do País usa crack, conforme pesquisa inédita da Fundação Oswaldo Cruz, divulgada na quinta-feira.

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