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Secretaria de Assistência compartilhou uma atualização de status de Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de SP.
Coluna do jornalista Gilberto Dimenstein – Folha de S.Paulo 08/05/2013
Depois de uma série de insucessos (previsíveis, diga-se) no combate ao crack, o governo Alckmin lança um projeto de internação aos dependentes, oferecendo uma quantia às famílias no valor de R$ 1,3 mil mensais.
Já consigo ver os batalhões de tolos... classificando a chamada bolsa crack de desperdício de dinheiro, fazendo comparações com o salário de um trabalhador.
A medida não é suficiente --mas está certa. E é caro mesmo. Veja quanto uma família de classe média para tratar, numa clínica particular, um dependente de drogas ou álcool.
O que se criticava (e com razão) é que o sistema público não oferecia leitos suficientes para os dependentes. Se vai oferecer agora, não sei. Mas o fato é que, com esse valor, pode-se credenciar uma rede de instituições privadas.
Ilusão imaginar que só com polícia e assistência social iríamos enfrentar o crack.
É um trabalho que envolve a família, a escola, a comunidade. E, para ter algum efeito, psiquiatras, medicando remédios. No meio disso, terapia e um esforço de socialização das vítimas das drogas.
http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/gilbertodimenstein/ 2013/05/ 1275107-a-bolsa-crack-e-um-desp erdicio.shtmlVer mais
Depois de uma série de insucessos (previsíveis, diga-se) no combate ao crack, o governo Alckmin lança um projeto de internação aos dependentes, oferecendo uma quantia às famílias no valor de R$ 1,3 mil mensais.
Já consigo ver os batalhões de tolos... classificando a chamada bolsa crack de desperdício de dinheiro, fazendo comparações com o salário de um trabalhador.
A medida não é suficiente --mas está certa. E é caro mesmo. Veja quanto uma família de classe média para tratar, numa clínica particular, um dependente de drogas ou álcool.
O que se criticava (e com razão) é que o sistema público não oferecia leitos suficientes para os dependentes. Se vai oferecer agora, não sei. Mas o fato é que, com esse valor, pode-se credenciar uma rede de instituições privadas.
Ilusão imaginar que só com polícia e assistência social iríamos enfrentar o crack.
É um trabalho que envolve a família, a escola, a comunidade. E, para ter algum efeito, psiquiatras, medicando remédios. No meio disso, terapia e um esforço de socialização das vítimas das drogas.
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