- Ela está com documentos fáceis, ai ela pegou minha CNH e preencheu e viu que eu tinha convenio, voltou pra dentro, depois de muito esperar e com medo de ficar naquela situação a de cabelo curto pegou a cadeira de rodas e me levou pra maca, e só lá enquanto colocava o aparelho para eletro e ficar medindo minha pressão automaticamente eu fiquei sabendo o nome dela (Bruna) porque perguntei.
EU ESTAVA TRAVADA MAS CONSCIENTE DE TUDO QUE ACONTECIA.
Quando o aparelho media minha pressão soava um sinal então ela de longe anotava minha pressão. Chegando um homem que até então eu achei que fosse o médico perguntou:
- O que ela tem?
Resposta da Bruna:
- Pressão 10 as vezes 16 a resposta do então médico foi:
- Espera.
Eu desesperada, puxando as bochechas porque estavam entortando também, perna esquerda, que tenho uma prótese no quadril formigando muito e eu não sentia, um desespero total e muitas vezes

Sabendo que meu filho estava no local o então (médico) que era o enfermeiro chefe do local se apresentou diante de mim com o crachá virado e com um tratamento que eu estranhei, porque me largaram como uma indigente numa maca de emergência e de repente um ótimo tratamento.
E meu filho lá fora vendo pelo vidro, pois o segurança o impediu de entrar, e ninguém saiu pra dar noticias de minha situação a ele. Depois de fazer eu respirar com calma me colocaram numa cadeira de rodas, atrás segurando a cadeira a técnica Bruna na minha frente o enfermeiro Marcos, pois todos assim o chamavam, foi claro comigo:
- Não fique ansiosa se não seu filho vai ficar nervoso, eles sabiam o descaso comigo, pois até o motorista do UBER ligou para meu filho, contando tudo que aconteceu o tempo que eu estava ali.
Tirem aquela placa de emergência, pois de emergência não tem nada. Subi para o convênio o médico e toda equipe muito atenciosa mediram minha pressão, muito alta me colocaram na observação e imediatamente foi me dado um soro com diazepam, fui sentindo o corpo relaxar, após veio um chá com bolachas, assim fui me sentindo melhor, o médico voltou perguntou como eu estava e pediu pra medir minha pressão de novo, estava ok, me deu um comprimido de Rivotril e me liberou.
Perguntei por que não fizeram isso antes, me deixando sofrer daquele jeito? Sei que não tem que trabalhar com a emoção, mas independente de SUS ou convênio somos seres humanos, eles trabalham com na área da saúde, com pessoas, não tá legal, não vai trabalhar, mas não maltratem que chegou doente, precisando de ajuda.

A equipe de emergência deveria fazer um estágio com a equipe do convênio. O enfermeiro Marcos fazer uma reciclagem para passar as suas funcionárias um melhor atendimento, pois naquele dia não foram colaboradoras. Mas se o próprio fez pouco caso do meu atendimento, o que esperar do atendimento de sua equipe.
Os seguranças também mostraram que precisam de uma reciclagem, fazer eles perceberem que não estão em portas de banco ou portas de lojas ou cadeias. eles estão em um local na área da saúde e o mínimo é escutar e sair do celular.
No aguardo de uma resposta e para que isso não se repita às pessoas que não tem voz.
Att,
Ana Luz