quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

SOBRE O ABORTO E ALGUMAS MANIFESTAÇÕES NO FACEBOOK


VEJAM MANIFESTAÇÕES NO FACEBOOK




 


 


O que entendi é que essa aprovação foi apenas para o caso de Duque de Caxias...
A comissão instalada vai discutir, na realidade, uma proposta sobre licença-maternidade –
 a PEC 58/11, do deputado Jorge Silva (PHS-ES) – mas pode acabar tornando mais rígida
 a legislação sobre interrupção de gravidez.
Cabe ao Legislativo elaborar e aprovar mudanças na Constituição, que para serem
 promulgadas necessitam de aprovação em dois turnos tanto na Câmara quanto no Senado,
 cada uma delas com pelo menos três quintos dos votos. Atualmente, a base do governo
 Michel Temer é tão grande que pode aprovar com facilidade mudanças na Constituição,
 como é o caso da PEC 241/55.

Qual caso foi julgado pelo STF?
Na noite de terça-feira 29, a primeira turma do STF, formada por Luís Roberto Barroso,
 Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello, se reuniu para julgar um caso envolvendo pessoas de Duque de Caxias (RJ) denunciadas pelo Ministério Público pela 
suposta prática do crime de aborto com o consentimento da gestante ...
Os envolvidos no caso foram soltos pelo STF porque os réus são primários, com bons 

antecedentes e com trabalho e residência fixa....
o STF decidiu ...
Ao apresentar seu voto, Barroso acrescentou um segundo argumento em favor da soltura dos acusados. De acordo com o ministro, os artigos do Código Penal que tipificam o crime de
aborto não são compatíveis com a Constituição de 1988.
Como o Código Penal é de 1940, anterior à Constituição, portanto, os artigos devem ser 
interpretados de forma a excluir a incidência de crime quando a interrupção voluntária 
da gravidez é realizada no primeiro trimestre da gestação.
Acompanharam o voto de Barroso Rosa Weber e Edson Fachin. Luiz Fux e Marco Aurélio
 Melo não se manifestaram sobre este argumento especificamente.
E qual foi a argumentação desse voto?
De acordo com Barroso, a vida potencial do feto é “evidentemente relevante”, mas a 
criminalização do aborto antes de concluído o primeiro trimestre de gestação viola diversos 
direitos fundamentais da mulher, além de não observar suficientemente o princípio da proporcionalidade.
Segundo o ministro, a criminalização antes do terceiro mês de gestação viola a autonomia 
da mulher, o direito à integridade física e psíquica, os direitos sexuais e reprodutivos da
 mulher, a igualdade de gênero, além de provocar discriminação social e um impacto 
desproporcional da criminalização sobre as mulheres pobres.

Na prática, o que essa decisão significa? Ela descriminaliza o aborto?

Não. A decisão vale única e exclusivamente para o caso de Duque de Caxias examinado
 pelo STF. A manifestação de três ministros do Supremo em favor da descriminalização 
do aborto indica, entretanto, que, caso este tema seja levado ao plenário do STF em um 
debate de repercussão geral (válido para todas as situações semelhantes), é grande a
 possibilidade de as proibições ao aborto previstas no Código Penal serem derrubadas.
 Atualmente, só são legais abortos envolvendo gestações que geram risco à mãe e as 
resultantes de estupro.
É verdade que a Câmara já reagiu à decisão?
Sim. Com 90% de homens em sua composição e dominada pelas bancadas mais conservadoras 
desde 1964, a Câmara reagiu de maneira quase instantânea à decisão do STF.
Ainda na terça-feira 29, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criou uma comissão
 especial que pode incluir na Constituição uma regra clara sobre aborto. “Sempre que o Supremo legislar, nós vamos deliberar sobre o assunto”, disse Maia.
Maia, que deve concorrer à reeleição como presidente da Câmara, empreitada na qual 
precisará das bancadas religiosas, tomou a decisão em meio à pressão dos deputados cristãos. “Revogar o Código Penal, como foi feito, é verdade, num caso concreto, trata-se de um grande atentado ao Estado de direito. O aborto é um crime abominável porque ceifa a vida de
 um inocente”, disse o líder do PV, Evandro Gussi (SP).
O deputado Edmar Arruda (PSD-PR) referiu-se à religião para condenar a decisão do STF. 
“Nós, que somos cristãos, nós que defendemos a família, nós que defendemos a vida, nós não concordamos com essa decisão”, afirmou.

E o que a Câmara pode decidir?

A comissão instalada vai discutir, na realidade, uma proposta sobre licença-maternidade –
 a PEC 58/11, do deputado Jorge Silva (PHS-ES) – mas pode acabar tornando mais rígida
 a legislação sobre interrupção de gravidez.
Cabe ao Legislativo elaborar e aprovar mudanças na Constituição, que para serem promulgadas necessitam de aprovação em dois turnos tanto na Câmara quanto no Senado, cada uma delas
 com pelo menos três quintos dos votos. Atualmente, a base do governo Michel Temer é tão
 grande que pode aprovar com facilidade mudanças na Constituição, como é o caso 
da PEC 241/55.

Aborto até o terceiro mês não é crime, decide turma do Supremo
Folha de S.Paulo-29 de nov de 2016
STF decide que o aborto até o terceiro mês não é crime: o que isso ...
Revista Época-13 horas atrás
Câmara cria comissão para endurecer legislação sobre aborto
Jornal O Globo-5 horas atrás
Decisão do STF legaliza o aborto até o terceiro mês da gravidez ...
Detalhado-UOL-16 horas atrás
Turma do STF abre precedente para descriminalizar aborto até ...
Detalhado-Globo.com-29 de nov de 2016

https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=2wlAWPmyK8vM8AfSvaLQAw#q=Leis+aprovada+pelo+supremo+sobre+o+aborto&tbm=nws











































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